segunda-feira, 6 de junho de 2016

Filo dos platelmintos e suas características

           
         Os platelmintos são vermes que surgiram na Terra há provavelmente cerca de 600 milhões de anos. Esses animais têm o corpo geralmente achatado, daí o nome do grupo: platelmintos (do grego platy: 'achatado'; e helmin: 'verme').  Compreendem em torno de 15 mil espécies, vivem principalmente em ambientes aquáticos, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em ambientes terrestres úmidos. Alguns têm vida livre, outros parasitam animais diversos, especialmente vertebrados.

          Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde ingerem alimentos e eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório têm e  vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento previamente.

         
         Com simetria bilateral, não possuem sistemas circulatório e respiratório e sua digestão é feita célula a célula, da mesma forma que as trocas gasosas, que acontecem através da epiderme por toda a superfície do corpo. Os platelmintos possuem, no entanto, um sistema excretor que é formado por finos canais em rede que se comunicam com o exterior do corpo e com as células-flama, especializadas, com cílios que, agitando-se constantemente, produzem uma corrente de água responsável por conduzir os resíduos para fora do corpo.

         Os platelmintos não possuem celoma – acelomados – e possuem três folhetos germinativos, ectoderme, mesoderme e endoderme – triblásticos. A ectoderme é responsável por dar origem ao revestimento externo, a mesoderme por dar origem à musculatura e ao parênquima (tecido que preenche o espaço que há entre o intestino e a parede do corpo) e a endoderme por dar origem ao intestino e seu revestimento.




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