quinta-feira, 7 de abril de 2016

                             A nomenclatura binominal

   Um dos grandes méritos de Lineu foi associar uma nomenclatura à classificação. O nome científico de um animal ou planta, segundo esse, naturalista, devia ser composto por duas palavras, a primeira para designar gênero e a segunda, a espécie. Cães e lobos, por exemplo, pertencem ao mesmo gênero, Canis. Seus nomes são, respectivamente Canis familiaris e Canis lupus, e já indicam a relação de semelhança entre eles.
   Por atribuir dois nomes a cada espécie, a nomenclatura de Lineu é binomial. Alguns nomes científicos hoje relativamente populares são Homo sapiens (homem), Musca domestica (mosca), Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná), entre outros)
   O nome de um gênero pode ser escrito isoladamente. Podemos nos referir a um Canis, por exemplo, sem especificar se é lobo, cão ou qualquer outra espécie de gênero. Já o nome da espécie não deve ser escrito sozinho, uma vez que especifica um grupo dentro de certo gênero. Por exemplo, escrever familiaris, apenas, não identifica um cão, pois existem outros gêneros que possuem espécies cuja denominação é familiaris.
   Segundo a nomenclatura de Lineu, os nomes dos organismos devem ser latinizados e destacados do texto onde parecem, sendo impressos em itálico ou grifados. Além disso, a primeira letra do nome do gênero deve ser sempre escrita em maiúscula, e da espécie, em minúscula.
   Ao aparecer pela primeira vez em um texto, o nome científico deve ser escrito por extenso. nas demais vezes em que aparece, o gênero pode ser abreviado. Por exemplo, após termos nos referido a Canis familiaris uma primeira vez no texto, podemos passas a escrevê-lo simplesmente C. familiaris.

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