sexta-feira, 22 de abril de 2016
A partir da coleta, observamos, também, o paramécio. Paramécio ou Paramecium é o nome de um gênero de protozoários, ciliados, da orgem Peniculida, família dos Paramecídeos. Sua divisão em espécie não está completamente esclarecida. Suas dimensões são microscópicas e habitam água doce, especialmente, pequenas poças de água suja.
A partir da análise laboratorial das algas, que foram coletadas por nós, alunos do CMPA, e pelo professor Paim, de biologia, obtivemos a imagem acima. Nela, observamos o corpo de uma alga multicelular, chamado talo. Ele, por sua vez, não apresenta tecidos ou órgãos bem definidos, como ocorre nas plantas. Olhando de forma mais minuciosa, notamos a presença do núcleo e do cloroplasto.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
A nomenclatura binominal
Um dos grandes méritos de Lineu foi associar uma nomenclatura à classificação. O nome científico de um animal ou planta, segundo esse, naturalista, devia ser composto por duas palavras, a primeira para designar gênero e a segunda, a espécie. Cães e lobos, por exemplo, pertencem ao mesmo gênero, Canis. Seus nomes são, respectivamente Canis familiaris e Canis lupus, e já indicam a relação de semelhança entre eles.
Por atribuir dois nomes a cada espécie, a nomenclatura de Lineu é binomial. Alguns nomes científicos hoje relativamente populares são Homo sapiens (homem), Musca domestica (mosca), Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná), entre outros)
O nome de um gênero pode ser escrito isoladamente. Podemos nos referir a um Canis, por exemplo, sem especificar se é lobo, cão ou qualquer outra espécie de gênero. Já o nome da espécie não deve ser escrito sozinho, uma vez que especifica um grupo dentro de certo gênero. Por exemplo, escrever familiaris, apenas, não identifica um cão, pois existem outros gêneros que possuem espécies cuja denominação é familiaris.
Segundo a nomenclatura de Lineu, os nomes dos organismos devem ser latinizados e destacados do texto onde parecem, sendo impressos em itálico ou grifados. Além disso, a primeira letra do nome do gênero deve ser sempre escrita em maiúscula, e da espécie, em minúscula.
Ao aparecer pela primeira vez em um texto, o nome científico deve ser escrito por extenso. nas demais vezes em que aparece, o gênero pode ser abreviado. Por exemplo, após termos nos referido a Canis familiaris uma primeira vez no texto, podemos passas a escrevê-lo simplesmente C. familiaris.
A importância da classificação biológica
O mundo vivo é constituído por uma enorme variedade de organismo. Os biólogos já identificaram e nomearam cientificamente mais de 1,7 milhão de espécies de seres vivos, e acredita-se que ainda existam muitas espécies por descobrir.
Para estudar e compreender tamanha variedade, tornou-se necessário agrupar os organismos de acordo com suas características comuns, isto é, classificá-los. As primeiras classificações biológicas eram apenas catálogos de seres vivos. Hoje, porém, elas reúnem os organismos de acordo com suas semelhanças, o que acaba por revelas os diferentes graus de parentesco entre as espécies.
O ramo da Biologia que se ocupa da classificação e da nomenclatura dos seres vivos é a Taxonomia.
A nutrição das algas
As células das algas contêm cloroplastos, no interior dos quais há clorofila e outros pigmentos essenciais à fotossíntese. O tamanho e a forma dos cloroplastos, bem como os pigmentos neles contidos, variam nos diferentes grupos de alga. Esses grupos são muito diversificados e apresentam grande variedade de formas, cores e tamanhos. Os cientistas costumam dividir as algas em seis filos, tomando por base as seguintes características: os pigmentos presentes no plasto, o tipo de substância de reserva e os componentes da parede celular.
Semelhanças e diferenças entre as algas e os vegetais
As algas se assemelham às plantas na organização de suas células, que têm parede celulósica e cloroplastos, e na forma de nutrição, que é autotrófica fotossintetizante. Diferem das plantas, entretanto, por ter organização mais simples: grande parte das algas é unicelular; além disso, as algas multicelulares não possuem tecidos ou órgãos bem diferenciados.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Bacteriófagos
Bacteriófago, ou fago, é o nome que se dá ao vírus capaz de infectar bactérias, e também destruí-las. Fagos T, por exemplo, parasitam a Escherichia coli, causadora de enterites, infecções urinárias, dentre outras doenças.
No ciclo lítico, o vírus invade a bactéria, onde as funções normais desta são interrompidas na presença de ácido nucléico do vírus (DNA ou RNA). Esse, ao mesmo tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos bacteriófagos são liberados. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular aparecem imediatamente. Nesse ciclo, os vírus utilizam o equipamento bioquímico(Ribossomo)da célula para fabricar sua proteína (Capsídeo). No ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a célula hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral torna-se parte do DNA da célula infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações normais, como reprodução e ciclo celular. Durante o processo de divisão celular, o material genético da célula, juntamente com o material genético do vírus que foi incorporado, sofrem duplicação e em seguida são divididos equitativamente entre as células-filhas. Assim, uma vez infectada, uma célula começará a transmitir o vírus sempre que passar por mitose e todas as células estarão infectadas também. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular podem demorar a aparecer. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis. Alguns exemplos incluem a AIDS e herpes.
Importância ecológica e econômica das algas
Algas e cadeiras alimentares: As algas microscópicas que flutuam nas camadas superiores das águas dos mares e lagos, movimentando-se ao sabor das ondas, fazem parte da comunidade aquática denominada plâncton. Além das algas, que constituem o plâncton fotossintetizante, ou fitoplâncton, essa comunidade aquática também contém protozoários, larvas de diversos animais, microcrustáceos e outros organismos heterótrofos, que constituem o zooplâncton.O fitoplâncton constitui a base que sustenta a cadeia de alimentação nos mares e lagos, pois as algas, através da fotossíntese, produzem alimento para a maior parte dos seres aquáticos. O fitoplâncton serve de alimento para os seres do zooplâncton, que são comidos por animais maiores, que servem de alimento a peixes carnívoros e assim por diante.
Embora pareça inacreditável, as algas planctônicas são responsáveis por quase 90% da fotossíntese realizada no planeta.
Algas e o clima: Recentemente foram descobertos aspectos surpreendentes da importância das algas para os outros seres vivos, O fitoplâncton emite para a atmosfera moléculas do gás demetil-sulfero (DMS), que reage com oxigênio e água formando o ácido sulfúrico. Segundo os cientistas, as partículas de ácido sulfúrico formadas dessa maneira servem como núcleos de condensação para a formação de 90% das nuvens do planeta.
Utilização das algas pelo homem: Diversas espécias de algas são comestíveis. As mais utilizadas como alimento são as verdes e as pardas, apreciadas principalmente pelos orientais. Das algas vermelhas, extraem-se substâncias economicamente importantes, como o ágar e o carragin.
Quantos reinos existem?
Desde o tempo de Aristóteles, os seres vivos eram agrupados em dois reinos: Vegetal e Animal. Com o desenvolvimento da Biologia, e principalmente em decorrência dos estudos microscópicos, percebeu-se que apenas dois reinos não eram suficientes para englobar toda a diversidade da vida em nosso planeta.
O biólogo alemão Ernst Haeckel ( 1834-1919 ) propôs, em 1899, a criação de dois novos reinos, Protista e Monera, para incluir os organismos estruturalmente mais simples do que animais e vegetais. Em 1969, o biólogo R. H. Whittaker sugeriu que os fungos, tradicionalmente classificados no reino Vegetal, fossem separados em um reino à parte, denominado Fundo ou Fungi.
Reino Monera: O reino Monera reúne seres vivos unicelulares e procariontes: as bactérias e cianobactérias e procariontes: as bactérias e as cianobactérias, estas últimas também chamadas cianofíceas.
Reino Protista: No reino Protista estão incluídos os protozoários, seres eucariontes, unicelulares e heterótrofos, e as algas, seres eucariontes, unicelulares ou multicelulares, e autótrofos fotossintetizantes.
Reino Fungo: O reino Fungo inclui seres eucariontes, unicelulares ou multicelulares, que se assemelham às algas na organização e na reprodução, mas que diferem delas por serem heterótrofos.
Reino Vegetal: O reino Vegetal reúne as plantas, seres eucariontes, multicelulares e autótrofos fotossintetizantes. As plantas têm células diferenciadas, que formam tecidos corporais bem definidos.
Reino Animal: O reino Animal reúne animais, seres eucariontes, multicelulares e heterótrofos. Os animais apresentam células bem diferenciadas, que formam tecidos e órgãos corporais distindos.
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